Na minha cozinha

Coxas de Frango com alecrim e limão

Frango com alecrim e limão. Salada de espinafres e chá de menta e canela

Massa e Espinafres com pesto

Iogurte natural com morangos e granola caseira de cacau e canela

Granola caseira de cacau e canela

O que trazem até mim

Aveia com frutos silvestres e secos/café preto (sempre)

Almôndegas Vegetarianas e Trigo Espelta

Sou apologista do cuidado, de fazer um prato com amor para aqueles que me enchem o coração. No entanto também sou amiga do prático. A seu tempo dedicar-me-ei a fazer umas almôndegas vegetarianas com todos os ingredientes que dispuser manualmente aqui na minha cozinha. Ontem numa ida ao IKEA, trouxe de lá uma embalagem de almôndegas com a curiosidade que se me veste. tinha cá em casa trigo espelta que comprei no ALDI, numa daquelas promoções de produtos que só costumava ver de forma fácil e acessível na Alemanha onde vivi algum tempo. Noutra vida. 

Cozinhei o trigo espelta como cozinho arroz, ou seja, para uma medida de trigo usar duas de água. Coloquei um knorr para arroz, mas podem usar o que entenderem, um fio de azeite, um alho inteiro e levemente esmagado e deixei cozinhar. Leva um pouco mais de tempo a cozer do que o arroz, mas bem mais rápido do que o arroz integral. É uma questão de irem vendo e colocar um pouco mais de água para não começar a pegar ao fundo do tacho ou panela, e quando sentirem que está cozinhado, tapar a mesma e deixar repousar por uns 5 minutos. Depois mexer com um garfo e têm o vosso trigo espelta feito. Uma delícia.

Eu acompanhei as minha almôndegas (fiz como a embalagem recomendava) com o trigo e uma salada de tomate. 

Experimentem ;) uma excelente alternativa à carne e mais uma refeição que se pode fazer tranquilamente durante a semana numa das vossas ementas semanais. Escolham um dia para um prato vegetariano. Fica aqui uma sugestão.

Bolo de cenoura e Pudim de Chocolate

Bolo de cenoura e pudim de chocolate

Ando mais afastada deste blog e não é por mal. Muitas das vezes os pratos que faço esqueço de fotografar. Muitas são as receitas que leio, e adapto de acordo com o meu gosto e ingredientes, e depois ficam a acumular para serem passadas para este espaço. Vou fazer por mantÊ-lo mais organizado, assíduo e que me ajude também a criar ementas facilitadoras para a semana e momentos com maior tempo para nos dedicarmos aos nossos, amigos, familiares, e principalmente a nós. Continua a ser uma terapia.

Uma amiga minha lançou-me um desafio. Veio passar o dia comigo, dando-me um pouco de colo, de mim, e trouxe uma receita para experimentarmos. O lado céptico dela permitiu fazermos esta receita ao som de alguma gargalhada, e um misto de criancice a correr nas nossas veias. Será que isto irá mesmo resultar? Será que as misturas se vão mesmo separar dentro com o calor do forno? Parecíamos duas crianças, à espera que o forno nos devolvesse algo pelo qual nos empenhámos. E o resultado, agradou às duas, e deliciou o palato.

Deixo a receita para que experimentem em casa.

Bolo de Cenoura e pudim de Chocolate

Para o pudim: 1 chávena de açúcar, 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite (da lata do leite condensado), 3 ovos, 5 colheres de sopa de chocolate em pó (pode ser achocolatado).

Para o Bolo: 2 ovos, 1 cenoura, 1/2 chávena de óleo, 1 chávena de açúcar, 1 chávena de farinha, 1 1/2 colher De chá de fermento.

Preparação:

Comece pelo pudim: Caramelize uma forma de pudim com o açúcar. Bata todos os ingredientes do pudim. Se preferir coloque num liquidificador. Verta na forma caramelizada.

Bolo: Bata a cenoura ralada, os ovos e o óleo. Se preferir fazê-lo num liquidificador para ficar um preparado homogéneo, faça. Colocar o açúcar e mexer bem, depois a farinha e o fermento. Coloque sobre o pudim.

O pudim ainda está por assar e a massa do bolo vai de cenoura vai em cima do pudim. Não se preocupem se os dois se misturam, no calor do forno a 180º por cerca de 1 hora (depende do forno de cada um, e por isso necessário ir vendo), o bolo separar-se-á do pudim. Ficando com o aspecto como na fotografia. Não há necessidade de o cozer em banho maria, basta regular o calor do forno e ir acompanhando. 

No meu caso demorou cerca de 35 minutos, mas o meu forno é a gás.

Saboreiem e divirtam-se.

Bom domingo.

Aveia e coisas boas*

Aveia, iogurte natural, figos, frutos secos, chia, banana e chocolate preto com amêndoas

* o pequeno almoço é aquele momento de renovação em mim

Bebida de côco

Inspirando-me em alguns autores que gosto de ler e acompanhar, deparei-me com a possibilidade de fazer leite de côco caseiro. Despertou-me a curiosidade e experimentei. Posso dizer que não voltarei a comprar num supermercado com preços fora do normal, quando posso fazer a minha própria bebida vegetal. Para além de ficar bom (se bem que da próxima vez irei fazer mais cremoso, ou seja, com menos água), tem uma simplicidade inerente na confecção, coisa que me apraz imenso.

Para estes dias quentes, nada como bebericar uma bebida fresca de côco, ao qual se pode juntar canela, café, ou que se desejar.

Leite de Côco

4 chávenas de água, 1 chávena de côco ralado.

Ferver a água e adicionar posteriormente o côco ralado, mexer e levar triturar tudo num liquidificador até ficar com o aspecto leitoso branco. Depois verter num jarro ou recipiente coando o líquido com a ajuda de um saco próprio para coar leites vegetais ou um pano de algodão fino (foi o que usei) ou o que lhe for mais prático.

Pode-se aproveitar o côco para pães, bolos, pudins, sem deitar nada fora.

Pipocas de Caramelo Caseiras

Nada como um programa caseiro de vez em quando. A rapariga cá de casa adora e pede muitas vezes pipocas. Não sou fã de comprar aquelas de pacote cheias de açúcar. Quando vamos ao cinema passamos ao lado dessa compra. Mas quis experimentar algo diferente aqui em casa inspirada nas receitas da Filipa Gomes, experimentar fazer eu o caramelo e colocar nas pipocas para ver como me saiam. Para quem adora, não é fácil parar, tornam-se viciantes. O ideal é não colocar muito numa taça ou noutro recipiente, senão vai tudo de uma vez só.

Pipocas de Caramelo caseiras

Para o caramelo: 100gr de manteiga sem sal, 1 chávena de açúcar amarelo, 5 colheres de sopa de água e 1 colher de essência de baunilha.

1/2 chávena de milho e 3 colheres de sopa de óleo.

Num tachinho anti aderente levar ao lume a manteiga, o açúcar, a água e a essência. Deixar cozinhar cerca de 12 minutos. Noutro tacho a parte colocar o óleo a aquecer. Quando o óleo estiver bem quente (pode testar colocando 1 a 2 bagos de milho) verter o restante milho e tapar. Não esquecer de mexer o tacho sempre tapado até deixar de escutar aquele estalado das pipocas. Numa taça envolver bem as pipocas com o molho de caramelo. Leve depois ao forno pré-aquecido a 180º num tabuleiro forrado com papel vegetal cerca de 8 minutos. Ficam super estaladiças.

Compota de Ameixa Amarela

Ainda no universo da ameixa, já que trouxe tantas da casa da mãe de coração, e porque não gosto de ver comida a estragar-se, optei por um doce de ameixa. Foi a primeira vez que fiz este, e desculpem se não acertar bem com as medidas já que fiz um pouco a olho. Na maior parte das vezes, na cozinha, sou assim, tudo a olho, com medidas mais através de copos e colheres ou daqueles medidores tipo cup do que medidas em gramas e balanças. Mas o essencial está lá, no doce, amor e afecto que é assim que gosto de fazer todos os meus pratos, dos mais simples aos mais elaborados.

Compota de Ameixa Amarela

500gr de ameixa amarela descaroçada (mantive a pele), 1 pau de canela, 500 gr de açúcar amarelo, 1 casca de limão e algumas gotas do sumo de limão.

Num tacho levar a cozinhar as ameixas descaroçadas mas com pele, o açúcar, a canela e a casca de limão. Ir mexendo para não pegar, até fazer o ponto de estrada. Quando estiver pronto, deixar repousar um pouco e depois verter nos vários frascos previamente esterilizados em água a ferver. Tapar os frascos e virá-los para baixo de forma a cria vácuo e durar um pouco mais.